domingo, 28 de dezembro de 2008

88.






















Foto de M


Escombros no universo do pensamento.
Corpos que se degradam na dor do fim.
Almas que se entregam à inevitabilidade da condição humana.
E o azul que nos ronda? É lá que nos resguardamos da violência do nosso desmoronamento? Será a pureza azul a morada eterna dos órfãos da vida?
Ah quem me dera saber por que razão se cala a morte!

M

3 comentários:

Licínia Quitério disse...

Por medo, M., por medo. É o que agora penso. Sei lá o que direi depois.

Um beijo.

Anónimo disse...

a "dor do fim" é diferente das outras dores?

Maria disse...

Escombros. Do corpo e da alma.
Esventrada com tanta violência.

Um abraço, M.