sexta-feira, 12 de abril de 2019

256.


Foto de M 

Lembrei-me deles quando ali passei. Imaginei-os diante deste recanto de luz e sombras, sentados em banquinhos desdobráveis de lona parda, a caixa das tintas pousada no chão, a tela no cavalete enriquecida aos poucos com as pinceladas reveladoras da forma particular como olhavam o mundo. Era um dia de maio e eu passeava pela aldeia respirando a pureza que ela me oferecia. 

M

4 comentários:

Justine disse...

Eu ainda ouço o ruído chilreante das crianças no recreio, quando passo à porta. Em pouco tempo a escola será uma espécie de biblioteca, e os sons serão outros...

Isabel disse...

Mas transformar uma escola numa biblioteca é bom. Mau é quando as escolas ficam ao abandono. É uma pena!

Beijinhos e bom feriado:))

Anónimo disse...

Sem sons mas com tons! Oxalá.
Um belo recanto de pintura...
Bettips

jorge esteves disse...

Memória, há quem diga, são cerejas do ano todo. Pois é: as minhas ficaram-se nesse murete cimento de molde feito, quase tão icónico como as escolinhas do Salazar. Havia-os nos jardins do 'torna-viagens' em Viana, na estação do comboio a impedir mãos ladras sobre as flores dos canteiros da D. Inocência, nas curvas mais fanuchas para o Monte de Santa Luzia, havia ali, acolá... ah!, antes de acabar ainda haviam!
Abraço.
jorge

www.tintapermanente.pt