sexta-feira, 30 de maio de 2008
68.
Óleo s/tela pintado por Luís Artur
Flor de seda abrindo-se em jardim à beira da cidade predilecta. Porque podia ser Paris, lugar de esquinas e de encontro de passos.
M
domingo, 25 de maio de 2008
67.
Foto de M
Ao abrir hoje esta janelinha do Tempo, lembrei-me que às vezes dou comigo a pensar
terça-feira, 20 de maio de 2008
PARECE QUE...
Assim sendo, voltei ao meu teclado, ao meu ecrã, aos meus endereços de mail, às minhas bokmarks (que "pesquei" uma a uma e coloquei do lado esquerdo em fila de meninos bem comportados) e aqui fico à espera das fotografias para a palavra "Gesto" que ainda não me chegaram para o Fotodicionário.
Fiquem bem. Eu fico razoavelmente, porque não tenho nenhuma lua cheia dentro de mim e os meus órgãos estão presos a lugares pré-determinados, o que às vezes pode ser um inconveniente, pois podem fartar-se da companhia uns dos outros e desatar a rabujar por tudo e por nada. Ou até mesmo sentir muito mais a falta de um deles quando os mais próximos deixam de funcionar ou lhes cortam parte. É que pode ser precisamente a parte mais importante, não acham?
M
sábado, 17 de maio de 2008
FRUSTRAÇÃO!
Ai, eu brinco, mas garanto-vos que não tenho vontade nenhuma de brincar. Ontem desapareceram as bookmarks dos blogs. Num ápice, sem que eu percebesse a razão. Tentei compreender, desisti, fui dormir. Pensei: pode ser que elas tenham querido ir dormir nalgum hotel e amanhã voltem à casa branca. Esta, não a do senhor Bush. E ainda bem, que ter a tromba dele aqui provocava-me insónias. E se ele se lembrasse de pousar o cotovelo no meu teclado e fingisse que tinha um sorriso e fingisse que sabia de cor o discurso (diz, urso...) enquanto o lia de soslaio?
Garanto-vos, estou frustrada. Deixei o meu pc (o meu, não o dos militantes, que eu não milito em nada) na tal PC Clinic logo ao abrir, nas mãos de um senhor de bata branca que me disse que o ia auscultar na bancada. Uma espécie de marquesa não-humana, pequenina. Ao lado estavam mais doentes tecnológicos (os senhores de bata branca não tarda também adoecem com tanta tecnologia, o pior é que leva tempo a percebermos que estão doentes), uns muito caladinhos, outros a rosnar baixinho. Não sei se tinham dores de parto. Talvez, quem sabe, que as novas tecnologias prometem desaires desses.
Enfim, aqui estou, usando um computador da família. Não tenho os vossos endereços de mail, não tenho os vossos endereços de blogs, estou furiosa.
Mas desta vez digo-vos que vão enviando os vossos mails e fotos que eu tentarei responder. E farei os possíveis para que na quinta-feira haja Fotodicionário. Se não for em minha casa, que o seja na casa de alguém da família.
Fiquem bem, que eu estou péssima e só me apetece fugir para o espaço aos trambolhões.
M
*************** (Isto é um fecho éclair a abrir)
Voltei a abrir o silêncio branco deste computador para vos dizer que o senhor da bata branca que me atendeu, quando lhe perguntei se fazia alguma ideia do que se passava, abanou a cabeça com convicção respondendo-me que não fazia a mínima ideia de qual seria o problema. Pelo menos foi mais sério do que uns tantos médicos apressados que nem nos ouvem para nos perceberem e são incapazes de confessar a sua perplexidade perante as nossas doenças. Eu acho que eles devem ficar frustrados e por isso é que escrevem logo muitos medicamentos de nomes esquisitos com letras de adivinhar. A mim parece-me que eles não aguentam o silêncio da folha branca, não acham?
Ai! Será melhor eu marcar uma consulta? Que é que vocês me dizem? É que o Ai! pode ser tanta coisa!... Talvez algum humano saiba. Ou o reconheça. Ai! Até depois. Depois de quê? Sei lá! Depois de qualquer coisa.