segunda-feira, 25 de outubro de 2010

125.




Fotos de M

Quando a lua cai à terra, traz perfume de rosas e pousa no meu lavatório. Outras vezes, tem sabor de gelado de morango a derreter-se devagarinho entre os dedos húmidos das minhas mãos.
M

13 comentários:

Justine disse...

Lua cheia a cheirar a rosa e com sabor de gelado de morango - terra fantástica essa onde tu moras!

Anónimo disse...

Comprar foi poético, a ideia em conjunto era essa.
Mas só tu farias "luas" e "gelados"
num lavatório...
Bjinho da Bettips

Anónimo disse...

São as botas de Van Gogh...
Louco, andarilho e as cores, ah... as cores do sul de França.
Bj de B.

Manuel Veiga disse...

cai suavemente a Lua. a teus pés!

beijos

Licínia Quitério disse...

Tens uma varinha de condão por dentro das palavras?

É que tudo se transforma quando escreves.

Mónica disse...

vi estes sabonetes (e mtos mais é só a imaginação ditar) numa viagem a dublin e pensei q a moda em breve chegaria a portugal :DDDD sem duvida apetece comer, algo surrealista, e a jeito daquelas etiquetas de aviso q n é para comer

R. disse...

ambos benfazejos para os sentidos.

bettips disse...

Tantas vezes
é melhor nem reflectir, só viver, simplesmente. Intervalos de olhos, das crianças, do doce que é tê-las, vivê-las.
Afastadas luas de memórias.
Bjinho

Imagem e Poesia disse...

Que composição maravilhosa e perfeita!
Adorei!
Beijinhos e fica feliz.
Ceiça

Anónimo disse...

Muito bonito.
Boa noite, M

Anónimo disse...

No fio que foste seguindo tens uma, duas respostas, sobre a beleza.
É uma mulher do acaso, não sei de onde nem de que lugar do mundo, da profissão, da vida,
a quem sigo por aqui há muito tempo: tem humor, tem gestos de cisne.
Aprendo, apreendo-me.
Os cruzamentos: aí (no tal sítio onde me foste ter) digo o que SÓ me importa: a facilidade, a oportunidade, de transformar a tal "feiura".
Beijinho M.

Maria Trindade Goes disse...

O gelado de morango parece-me uma lua hemorrágica

(não ligues, isto é mau feitio porque não posso tocar em morango nem melão por via das alergias e porque já me interromperam duas vezes nesta prosa o que é uma falta de respeito, convenhamos).

A lua cai-me na cabeceira da cama e a folhagem das árvores começa a dançar com a música do vento. O palco é a parede branca.
E vai cheirando devagarinho a distãncia, porque os sonhos podem cheirar a rosas e a distãncia, a viagem, a infinito.A tudo.

E tens sorte se tens a lua a derreter-se nos dedos das tuas mãos. É, talvez, porque a lua te conhece e portanto, tens umas mãos lunares.
O que é uma benção.
A lua é uma das faces da beleza.

Anónimo disse...

Olá M.

Vim retribuir a visita ao Guizo.
Desejo um bom fim-de-semana.
Bjs