143.
Foto de M
Sentou-se entre os ramos da macieira, o olhar consternado fixo na sua companheira de criação.
Imensa é por vezes a ilusão do voo no assobio do vento, ouviu alguém murmurar a seu lado, as pontas dos dedos tocando-lhe ao de leve o corpo magoado. Não estejas triste, vem, acolher-te ei na concha da minha mão.
M
5 comentários:
Que encanto de texto, Manuela!
(e ontem, ao colher as últimas maçãs de duas das macieiras do jardim, encontrei 2 "irmãs" no mesmo preparo que as tuas. Apeteceu-me ir buscar a máquina...mas não fui! Que interessante vires tu hoje trazeres-me a foto que eu ontem não fiz!)
Beijo
adorei
Resgatada pela mão que assim (tão belissimamente) a perpetuou.
mitica. a maçã...
palavras belas. as tuas.
que merecem serem inscritas no corpo da macieira...
beijo
Como um ninho um colo de avo concha de futuro. Blá a todos! bettips
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