Foto de M
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Brinca comigo.
Olhei em volta. Para além de mim não havia mais ninguém no corredor, a criançada tinha-se refugiado no quarto entre risos e jogos, apenas a bola que eu acabara de fotografar permanecia imóvel junto da porta.
Olhei em volta. Para além de mim não havia mais ninguém no corredor, a criançada tinha-se refugiado no quarto entre risos e jogos, apenas a bola que eu acabara de fotografar permanecia imóvel junto da porta.
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Brinca comigo.
De novo aquela voz, quase sumida. Que estranho! Parecia vir do chão. Será ela que...? Não pode ser, pensei. Se calhar até pode... por magia, quem sabe...
- Foste tu que falaste? Comigo? - perguntei. Eu precisava de ter a certeza.
- Sim, estás admirada?
- Não, claro que não, mas pensava que só rebolavas...
- Também falo, estou habituada a conversar com os meninos, quando eles brincam comigo. Foram-se embora e deixaram-me aqui sozinha... As zebras estão cansadas de esperar por eles e querem dar cambalhotas. Podias brincar comigo...
- Pois é, as crianças cansam-se depressa das brincadeiras, gostam de variar, de experimentar coisas novas – respondi-lhe, tentando consolá-la. - Está bem, acho-te graça e vou fazer-te a vontade.
Baixei-me para lhe pegar e atirei-a devagarinho pelo corredor fora até ela entrar sorrateiramente no quarto onde os meninos brincavam. A porta estava aberta, por isso foi fácil rebolar direitinha e parar junto dos seus pés.
- Oh! Olhem a nossa bola! Como é que apareceu aqui?! Vamos jogar no corredor! - exclamaram.
De novo aquela voz, quase sumida. Que estranho! Parecia vir do chão. Será ela que...? Não pode ser, pensei. Se calhar até pode... por magia, quem sabe...
- Foste tu que falaste? Comigo? - perguntei. Eu precisava de ter a certeza.
- Sim, estás admirada?
- Não, claro que não, mas pensava que só rebolavas...
- Também falo, estou habituada a conversar com os meninos, quando eles brincam comigo. Foram-se embora e deixaram-me aqui sozinha... As zebras estão cansadas de esperar por eles e querem dar cambalhotas. Podias brincar comigo...
- Pois é, as crianças cansam-se depressa das brincadeiras, gostam de variar, de experimentar coisas novas – respondi-lhe, tentando consolá-la. - Está bem, acho-te graça e vou fazer-te a vontade.
Baixei-me para lhe pegar e atirei-a devagarinho pelo corredor fora até ela entrar sorrateiramente no quarto onde os meninos brincavam. A porta estava aberta, por isso foi fácil rebolar direitinha e parar junto dos seus pés.
- Oh! Olhem a nossa bola! Como é que apareceu aqui?! Vamos jogar no corredor! - exclamaram.
M
5 comentários:
Uma estória mágica, minha Fada Boa!
sortilegios e... privilégios - embecidos de ternura.
A voz das coisas.
Só quem ainda conserva um "ser criança" as ouve. Como "Alice".
Bj
Uma história singela e tão, mas tão bonita!
Um beijo
belo!
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