Do que vejo e me impressiona nas ruas por onde passo. Feridas na pele de um corpo marcado por privações, o abandono escancarado, um aceno deixado ao relento, delicado e branco como a dor pode ser. Quem? Porquê? Quando?
O que, ou como, pensei ao ver, lá. Também me prende o olhar e o pensamento, como uma ferida exposta. Sempre me dói o abandono das casas e me pergunto essas perguntas. O resto que dizes e como olhas, é a poesia que te prende às coisas. Bettips
Aperta-se o tempo de entender as coisas de achar validade no tempo. Ou no Tempo. Tudo urge e foge pelos interstícios dos dedos, só sobra o deserto. (gosto da geometria...) jorge www.tintapermanente.pt
4 comentários:
Tão belo, M. Tão belo como a fotografia que nasceu à minha frente!
O que, ou como, pensei ao ver, lá. Também me prende o olhar e o pensamento, como uma ferida exposta. Sempre me dói o abandono das casas e me pergunto essas perguntas.
O resto que dizes e como olhas, é a poesia que te prende às coisas.
Bettips
Aperta-se o tempo de entender as coisas de achar validade no tempo. Ou no Tempo. Tudo urge e foge pelos interstícios dos dedos, só sobra o deserto.
(gosto da geometria...)
jorge
www.tintapermanente.pt
Procurei - aqui- a belisssima foto da Sé de Viseu. Falta-me como "reflexão" infinita...
Bjs
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