Entre as muitas árvores de grande porte que existem neste jardim, fotografei uma que me chamou a atenção pela sua beleza e originalidade. Não a conhecia. Procurei na internet e fiquei a saber que a «Ficus sycomorus L., conhecida pelos nomes comuns de sicómoro, sicômoro ou figueira-doida, é uma espécie de figueira de raízes profundas e ramos fortes que produz figos de qualidade inferior, cultivada no Médio Oriente e em partes da África há milénios. A árvore é por diversas vezes citada na Bíblia, tendo o seu nome vulgar na maioria das línguas europeias derivado do hebraico "shikmah" através do grego "sukomorea".»
E, procurando na Bíblia (*), encontrei realmente várias citações. Entre elas, o conhecido episódio de Zaqueu, descrito no Novo Testamento por São Lucas, 19, 1,2,3,4: «Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver Jesus e não podia por causa da multidão, por ser de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque ele devia passar por ali.»
No Antigo Testamento, escolho este do Primeiro Livro dos Reis 10, 27, que acho muito bonito e adequado por me encontrar no jardim: «E fez que em Jerusalém a prata fosse tão comum como as pedras, e os cedros tão numerosos como os sicômoros que nascem nos campos.»
(*) Bíblia Sagrada, Versão dos textos Originais, 8ª Edição – 1978, Difusora Bíblica (Missionários Capuchinhos)
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