quinta-feira, 22 de outubro de 2020

MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS E NÃO SÓ

Foto de M

E as castanhas ali pousadas em lugar abrigado, cobertas por mantinha a conservar-lhes o calor, apetitosas nos seus tons de cinza, o sal como flor em vaso pendurado à janela. O dono, esse, zelando por elas na sua casa ambulante em fim de semana de um distante 2005. Passam os anos e eu continuo a gostar de castanhas assadas compradas aos vendedores das ruas, aconchegadas quentes em pacotes pequenos que equilibro nas minhas mãos enquanto as descasco a caminho de casa.

M

1 comentário:

Justine disse...

Ainda não fui ao PpP, mas lá irei a seguir e provavelmente irei repetir o que te escrevo aqui: é bom ver uma cena do tempo em que eu andava livre pelas ruas de Lisboa, em que ia direitinha ao homem das castanhas quando o cheiro me chamava. Agora é uma recordação de algo que não se sabe quando volta...