terça-feira, 26 de março de 2024

Passar a palavra


Foto retirada da Net

Nem sempre esta coisa de passar a palavra é fidedigna, por vezes já nos chega inquinada. Por engano, por informação pouco aprofundada, porque não é ouvida com clareza, porque deturpada de acordo com o interesse de quem a recebeu? Haverá por onde escolher. Em certos casos provoca sarilhos graves, bem os conhecemos na comunicação social e no frenesim dos interesses políticos ou outros. Felizmente existem casos inofensivos. Lembro-me, por exemplo, do chamado Jogo do telefone sem fio, que fez parte da minha infância e continua a estar presente nas brincadeiras em família, divertindo adultos e crianças. Sentados os participantes em círculo, todos ao lado uns dos outros, o primeiro jogador diz baixinho uma palavra ou frase ao ouvido de quem estiver junto dele, e assim por diante, até chegar ao último jogador que a dirá em voz alta. Raramente o resultado entre o que foi dito no início e o que se ouviu no fim é o mesmo, consistindo nisso o divertimento e o riso.

M

1 comentário:

Anónimo disse...

O jogo que jogávamos não era bem assim mas parecido.
Um dizia "daqui me perguntaram"... e depois de ouvir a pessoa seguinte "daqui me responderam"... Tudo num sussurro, claro.
Inocência imaginativa e sem "mensagens"!
B