Por causa da desproporção entre o olhar lançado do alto e as flores rente ao chão apetece pôr-me de cócoras como as crianças e assim me deixar ficar em silêncio de entendimentos. Contemplá-las minutos a fio, sorver-lhes a cor, a delicadeza do recorte, a simplicidade, a luz, a serenidade da sua presença. Tocar em cada uma ao de leve com a ponta dos meus dedos entorpecidos, como se elas fossem pequenos sóis ardentes caídos do céu. E depois, num ímpeto, abraçá-las com o gesto amplo de braçado de flores.
M
8 comentários:
Tudo isso e falar-lhes. Falar-lhes faz bem à nossa alma...
Apetece sim, tudo isso e tamb�m pousar a cabe�a nelas e deixar que nos massajem os pensamentos...
Que lindo post, Manuela!
Que doçura no teu texto! As flores são pequenas bençãos para o cansaço da alma.
Podemos ser como o entendimento das crianças, baixando-nos com elas.
Crianças-flores-pequenas.
Verdes lindos, estes aqui e ali!
Bjinho
A foto, por si só, já é esse abraço de luz.
Beijo.
a beleza (ou a perfeição) das pequenas flores. discretas. delicadas e sensíveis...
beijo
Por engano, cliquei no sítio errado e o comentário aqui deixado não foi publicado. Peço desculpa por isso e transcrevo-o.
Entre "aspas" http://simbolosdostempos.blogspot.com/ deixou um novo comentário na sua mensagem "80.":
A foto pr si revela toda a beleza da mãe natureza no seu estado mais puro,uma perfeita descrição.
Bjs Zita
Que bom está a ser voltar a ler as tuas palavras e os teus pensamentos sempre tão bonitos!!!
Só agora percebi as saudades...
Tenho que «regressar» o mais depressa possível!
Beijinhos
T.
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