sexta-feira, 21 de outubro de 2011

150.


Foto de M

É terrível a perda de alguém que amamos. Contorcemo-nos de dor no vazio de nós mesmos e tentamos reconstruir a teia da vida como aranhiço em casa desabitada.
M

5 comentários:

R. disse...

Absolutamente. Resta a possibilidade de preservar a presença por via das melhores memórias, e a esperança de que paulatinamente a dor dê lugar a uma serena saudade.

Um abraço.

Justine disse...

Morremos um pouco sempre que morre alguém querido! E, nas nossas idades, começa a ser assustador o nosso cemitério interior...
Beijo amigo

bettips disse...

Um calabouço. Uma cadeia. Um trapézio donde se cai.
Muito belo pensamento/fotografia, como se tecendo uma teia de sombras, ambos.

(e contudo, um lugar de luz, aí)

jorge esteves disse...

E, quase sempre, em 'palpos de aranha'...

Licínia Quitério disse...

Ficamos nós e as artes do trapézio voador, reconstruindo castelos sobre os escombros. Abraço, M.