De Giovanni Pico della Mirandola nunca tinha ouvido falar até agora. Pela informação que encontrei na Wikipedia, fiquei a saber que nasceu em Itália em 24 de Fevereiro de 1463 e “foi um erudito, filósofo neoplatónico e humanista do Renascimento”. Entrou na Universidade de Bolonha aos catorze anos, onde estudou Direito Canónico com o objectivo de seguir a carreira eclesiástica. No entanto, insatisfeito com as matérias unicamente jurídicas, empenhou-se no estudo de Filosofia e Teologia. Viajou em França e Itália, frequentou as principais faculdades de Paris, Pádua e Ferrara e aprendeu latim, grego, hebraico, árabe e sírio. Escreveu várias obras importantes com reflexões sobre a conciliação entre religião e filosofia. Morreu em 1494, aos 31 anos, no dia em que Carlos VIII da França entrou em Florença e expulsou Piero de Médici.
Associei a época em que Giovanni Pico della Mirandola viveu e a sua formação intelectual e religiosa ao Convento de Cristo em Tomar, cuja construção, iniciada no século 12, se estendeu até ao século 18. Para além disso, liguei a perspectiva da imagem recolhida num recanto do Convento com o pensamento humano. O pensamento desdobra-se, esbarra ou não em limites, extravasa épocas, marca presença de modos diferentes, e em lugares diferentes.
M
(*) Na quarta de 4 semanas dos desafios do PPP. Neste mês proposto pela Margarida, baseado no Borda D´Água de Fevereiro.
2 comentários:
Excelente reflexão, M.! O conhecimento do passado ajuda-nos a compreender melhor aquilo que estamos a viver nos dias de hoje
Porque passamos, crianças mesmo quando adultos, nos passadiços, nas pontes desta vida e de outras. Há apenas alguns lugares de descanso e calma, entre muros e algumas perspectivas. Livros, pessoas, imagens. Para aproveitar.
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