Monte Dourado é o nome que sempre lhe conheci e me encantou desde criança. Não tenho a certeza se a receita era da minha Avó Júlia, apenas me lembro que fazia parte das sobremesas preparadas pela Tia Chanel ou pela minha Mãe em dias especiais e assim se tem mantido em lugar de eleição também na minha casa. Ficou escrita à mão no livro de receitas, mas é tão fácil de cozinhar que apenas a consulto se tiver dúvidas sobre as quantidades dos ingredientes. Neste caso, nem a antiga balança é chamada ao serviço, basta usar outros utensílios. Trouxe-a aqui hoje porque representa uma época em que me recordo de ficar fascinada com aquele equilíbrio dourado difícil de conseguir entre pesos e pratos. Guardei-a durante anos como objecto decorativo, mas a falta de espaço em casa e as exigências de limpeza que ela me impunha levaram-me a preferir uma balança digital menos volumosa e mais exacta.
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