segunda-feira, 17 de julho de 2023

AS CORES DO ARCO-ÍRIS - VERDE


Aproxima-se agora o verde do amarelo, a deitar contas à vida do que nos campos se espera das suas tonalidades.

 

Acorda-me o melro com o seu canto límpido a convidar-me a abrir a janela do quarto à frescura da manhã.

 



Belos são os campos que o nosso olhar alcança. Grande a vontade de caminhar até lá e bater à porta de quem mora naquela casa branca com telhado vermelho.

Ah mas aqui mesmo ao nosso lado, estão os frutos que hão-de ser... Ainda em crescimento, timidamente tomando as formas e as cores que lhes conhecemos.




Para trás ficaram outros verdes enfeitados com limões num jardim muito belo aninhado entre paredes brancas luminosas plenas de História de Portugal. (*)
 

 

Pois é, Portugal tem lugares aprazíveis ligados à sua História. Subir ao castelo de Montemor o Velho mostra-nos esta imensidão e leva-nos a pensar como seria a vida nos séculos anteriores ao nosso.
 



Não longe dali, em Aljubarrota, há quem imagine outras alturas e aventuras para as crianças do século 21. 
 
 
E no Monte Selvagem, uma outra maneira de jogar o Jogo do Galo ao ar livre. Dispensando lápis e papel.


Também é bom quando vemos a água que corre em Vouzela. Paisagem paradisíaca onde a água nos cresce na boca quando comemos os seus deliciosos pastéis. Hummm!...
 
 
A Mata do Buçaco onde nos embrenhamos sem ter vontade de sair de lá. Os vários tons de verde com azuis à espreita. Desde o céu às hortenses.
 


E que dizer da nossa curiosidade em pegar num ouriço? Com os devidos cuidados, por que não? Para o ver de perto e imaginar a castanha a crescer dentro dele. Tão bonito ele é.


 

Não faço ideia que bicho se teria resguardado à sombra do chapéu. Gente não seria, que ali não existia grande espaço entre as espigas de milho.


E por aqui me fico, nesta paragem na estrada a caminho de Toulouse. Não me sento à mesa porque não quero assustar o passarito, mas nada me impede de olhar para longe e lembrar aqueles maravilhosos dias de julho de 2013.



M
 
(*) Jardim das Casas Pintadas, em Évora. 

https://www.cm-evora.pt/locais/casas-pintadas/

 

3 comentários:

Anónimo disse...

Porque o verde - e as palavras com imagem - pacifica. Vendo a falta que faz neste mundo.
B

Justine disse...

Passear contigo foi encantador, fértil em informações e imaginação solta e criativa!
Muito bom!

Mónica disse...

o campo de milho, lembrei-me das maçarocas assadas no fogareiro e barradas com manteiga
estou a ver lugares que já vi, a porta lá em cima e agora os campos