Fotos de M
Sol e sombra na escultura da flautista. Não me enganei, é uma figura feminina, de acordo com as informações que encontrei sobre o escultor que a pensou e executou: António Santos Lopes. Um artista abrantino com obra feita e que a esculpiu em homenagem à Banda União Artística de Castelo de Vide. Recomendo a leitura do link abaixo, aí se nomeia a diversidade de actividades desta instituição com impacto na vida cultural da região. Notável. Comovente. Gostei desta escultura uma vez que visitei a vila e fotografei-a. Gosto do som límpido das flautas. Espalha-se no ar e leva-me com ele até ao fim do mundo. Não sou capaz de distinguir a nota sol ou qualquer outra, mas isso não me importa. Bastam-me os sons que os músicos conseguem tirar deste instrumento com o seu sopro, mais aquela posição quase etérea dos braços e a dança de movimentos elegantes dos dedos. Lembro o primeiro flautista que me encantou quando o ouvi em 1978: o irlandês James Galway, estava eu em Inglaterra. Não o conhecia. Exultei. Recordo também o Flautista de Hamelin. Até ratos seduziu com a sua música, prova de que a música é universal. Todo ele envolto em notas musicais, deixando um rasto de sons pelo caminho: dó ré mi fá sol lá si, assim o mostram as imagens divertidas do livro. Até eu, que acho estes animais repelentes, penso que me esqueceria da presença deles e o seguiria entusiasmada, mesmo que tropeçasse nos ditos bichos provocando-lhes certamente guinchos indesejáveis.
M
O Flautista de Hamelin, Lenda Germânica, Adaptação de Jaume Cela, Ilustrações de Cristina Losantos, Editorial Notícias, Contos Tradicionais
1 comentário:
eu vi na ocasião de passagem e lembrei exactamente a escultura que vimos na praça, tão elegante na sua flauta (mágica).
O som da flauta faz-me lembrar o Sol tal com a harpa me lembra um lago tranquilo,
O Flautista de Hamelin é meu coonhecido, achava imensa graça aos ratos encantados com a música!
É muito bom que nesses lugares do interior se diversifique a cultura, a musical incluída.
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