terça-feira, 11 de novembro de 2025

«Andar à solta»







 
 
 

 

Fotos de M
 

Naquela aldeia de sempre nunca esgotei o prazer imenso de andar à solta. O meu silêncio caminhava lado a lado com a serenidade dos campos, apenas uma ou outra voz ouvida na distância, as horas marcadas pelo sino da igreja, o zumbido das abelhas nos girassóis de Van Gogh, as flores etéreas, o canto dos pássaros a espreitar as sombras no caminho dos fetos, o repouso das pedras no tempo velho, a imensa luz do sol a envolver os dias longos, vagarosos, sem pressa.

M

2 comentários:

bettips disse...

É esclarecedor de andar à solta, num sítio que amamos. Uma sequência bela que só pode ser sentimental!

Anónimo disse...

Recordações.