domingo, 23 de março de 2008

57.

Foto de M

Transparência, opacidade e a sua aparente incompatibilidade.


Às vezes morremos devagarinho uns nos outros por não nos amarmos o suficiente para nos termos.
M

24 comentários:

Anónimo disse...

Boa Páscoa..

abraço

intruso

Eremit@ disse...

ou...nos vermos. é pelo olhar que tudo começa e tu és uma mestra do olhar e do sentir.
Espero que tenhas tido uma boa Páscoa.
Tens um desafio lá no Eremitério. Conto contigo.
Fraterno abraço

Sonia Sant'Anna disse...

Objetos são eloqüentes quando alguém da sua sensibilidade se dispõe a ouvi-los

nana disse...

sim... às vezes (quase) sempre.



..



@-,-'-

Frioleiras disse...

na verdade, querida m.,
tenho a felicidade de ter bons amogos/as mas,
aqui, junto da musica, tenho-me lembrado de ti... de vos...

ha dias ouvi o Osawa numa interpretacao sublime de tschoskatowich (nunca sei escrever bem o nome...) , a 10a.

fundiu-se , largou a alma
toda para os musicos ... tornando-se invisivel a sua presenca. Isto foi numa homenagem a Karajan, em q ele, seu discipulo, amante duma musica que o Rattle nao consegue atingir e em que a orquestra, esta orquestra de Berlim tao bem se soube adaptar na sua conducao se bem q ja habituada a do Rattle.

Se Deus existe, nessa 6a feira santa, esteve ali, presente entre nos , atraves duns mimentos sublimes, que ultrapassaram o magico, a que ela, a orquestra e tambem a anna sophia mutter (no concerto p vilino de beethoven) tao bem souberam transmitir, essa paixao, essa paixao pela vida pela musica por deus ou pelo que se queira. lembrei-me de ti e de outras pessoas que tambem se saberiam derreter nas notas divinas da musica

unica e quase unica espiritualidade nos tempos degradados e estereis do sec 21....

bjs para ti


f.

bettips disse...

Se amo o suficiente sabes bem que vou, optimista e transparente, para (nos) ter(mos).
Os bocadinhos de primavera que vais notando à tua volta, são um delicado apontamento de esperança, nestas fotos tão próximas do olhar. Como se estivesses rodeada de tudo o que te habita o espírito. Bjinhos M.

Maria Laura disse...

Talvez amemos o suficiente mas não consigamos a transparência. E assim vamos morrendo dentro dos outros. Dar-se é uma difícil arte.

Anónimo disse...

Como concordo com as tuas palavras...M.
Um beijo e espero que tenhas tido boa Páscoa.
bjs
mj

Justine disse...

A incompatibilidade,muitas vezes, é apenas aparente, como na tua bela foto. Mas temos tanto medo de irmos para além das aparências...
Beijo

pin gente disse...

mas também morremos lentamente por nos amarmos demasiado e não nos podermos ter...

um beijo

Marinha de Allegue disse...

En esencia somos o mesmo, o envoltorio varía máis só é iso envoltorio...

Gustoume o post.
Beijos xa de primavera.
:)

Oliver Pickwick disse...

Disse bem, "aparente". As diferenças se complementam. Além disso, há um equilíbrio assiriano na imagem.
Beijos!

rui disse...

Olá Manuela

Pensamento tão profundo!

Grande abraço

jawaa disse...

Esta imagem é muito bonita.
Não lhe encontro incompatibilidade... será que ando a ver o mundo de pernas para o ar?
Um abraço saudoso

Alberto Oliveira disse...

... por vezes somos assim. Diria mesmo que demasiadas vezes, de tal modo, que nem damos conta que morrer devagar será bem pior* que morrer na cadência certa(?!).

* Não que tenha experiência própria, a bem dizer; mas tudo me leva a crer que sim...


abraço.

Frioleiras disse...

um beijo de chegada e com a alma lavada...

abra�o-te

Manuel Veiga disse...

não sei da transparência. sei da empatia...

e das (in)compatibilidades!...

(admiro como dizes "coisas" tão profundas em palavras tão soltas e livres...)

Licínia Quitério disse...

Na opacidade, morremo-nos.

Que mergulho na profundidade do Amor! Que escrita perfeita! (Sem favor)

Beijo.

velha gaiteira disse...

faz-me lembrar o vermelho e o negro de stendhal.

no mundo tudo são contrastes, cara amiga

abração

Alberto Oliveira disse...

... passei por aqui todo lampeiro para ler mais um microtexto numerado, similar a este (e a outros) que me têm deliciado. Afinal o quinquasésimo oitavo ainda vem a caminho...

Velasquez "está presente" em muitos eventos religiosos/tradicionais. Bem observado.

mena maya disse...

A dúvida turva por vezes a transparência...

Lindo o contraste!

Beijinho

Frioleiras disse...

"Às vezes morremos devagarinho uns nos outros por não nos amarmos o suficiente para nos termos".

não, não

não morremos devaf«garinhouns+elos outros.
devagarinho é uma palavra linda,
lindíssima
quente e terna mas que~
deixou de exitir.............

já ningu´r rdmpregs (ou quer empregar a plabra "d.e.v.a.g.a r i n h o.

tolilo disse...

tia m.

volto aqui para te dizer que eu tb sou transparente!

sou rosa transparente e gosto mt de ti.

Chuacccc!_ Chhhhhhhhhhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuacccccc!!!!!!!!!________ para ti!!!

Maria Carvalhosa disse...

"�s vezes morremos devagarinho uns nos outros por n�o nos amarmos o suficiente para nos termos".
Dizes tu, numa frase incontorn�vel de verdade, daquela forma que s� tu conheces para dizer certas verdades incontorn�veis. Bel�ssimo. Uma frase para citar e sobre ela muito dissertar.

Contudo, na aparente incompatibilidade da transpar�ncia e da opacidade, digo eu:

"As vezes morremos uns nos outros por nos amarmos demasiado e, tendo-nos, permitirmos que a inextingu�vel chama desse amor afinal se consuma em si pr�pria."

Beijos, querida M.