Diz um artigo que encontrei na Wikipedia « Anil ou Índigo é a cor da luz entre 450 e 480 nanómetros de comprimento de onda, localizada entre o violeta e o azul. Assim como muitas outras cores (como laranja, rosa e violeta), a origem do nome provém de um objecto natural, a planta índigo que é a fonte do corante anil, pela etimologia, do árabe annir e do persa nil (índigo). O anil não é uma cor primária, nem aditiva, nem subtrativa. Foi batizada e definida por Isaac Newton quando o físico inglês dividiu o espectro óptico (que é, como se sabe, um contínuo de frequências) e distinguiu sete cores a fim de as ligar aos planetas (então conhecidos), dias da semana, notas na oitava e outras listas com sete elementos. O olho humano é relativamente insensível à frequência do anil, tanto que muitos não conseguem distingui-lo do azul ou do violeta. Por essa e outras razões, muitos (dentre eles, Isaac Asimov) defendem que o anil não deve ser considerado uma cor propriamente dita mas sim uma variação do azul ou do violeta.»
Independentemente das opiniões e dificuldades referidas no texto anterior, partilho algumas das minhas fotografias onde penso existe a cor índigo. (Prefiro usar o nome da planta).
Parece-me que o pavão se sente vaidoso com a aparência. E bem sabemos nós que alguns humanos lhe roubam o nome e o aplicam (e bem...) a outros seus companheiros com quem se cruzam, voluntaria ou involuntariamente.
Vale-nos a simplicidade que também existe em circunstâncias e lugares diversos, como este painel de azulejos de que gosto muito, naquele ambiente vivo e arejado que compõe a Expo.
«As nuvens não se rasgaram
nem o sol: só a porta
do meu quarto
A abrir-se noutras
portas dando para outros
quartos e um corredor ao fundo»
(...)
4 comentários:
que belezas, o véu transparente é mesmo bonito.
(tenho a impressão que no primeiro paragrafo há uma repetição de parte do texto, será?)
Sim, Mónica, o primeiro parágrafo estava repetido. Obrigada. Ainda bem que reparaste.
Tão bom ler e ir vendo, tantos lugares e ocasiões, o quadro do menino, as cores fugidias de Luís Artur, o postal anoitecendo nos olhos que não vemos, Berlim e a suas lembranças, os mosaicos sobreviventes às guerras do horror...
E que direi eu? Visitas guiadas, um gosto.
***
Li algo não sei onde: Rembrandt fabricava as suas próprias tintas, a partir de elementos orgânicos. Há um museu onde isto é mostrado. E como para fazer o azul o pigmento??? vinha do Oriente, era caro e pouco acessível de obter, era uma cor que ele evitava usar nos seus quadros. E pus-me a reparar nos quadros.
B
Uma sequência de textos bem escritos e com informações muito interessantes, sequência essa acompanhada por belas fotografias bem escolhidas e condizentes.
Um post rico, bem organizado, bem trabalhado.
Parabéns, M.
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